terça-feira, 2 de novembro de 2010

EUA: GM ignora políticos e fecha 500 revendas

Decisão contraria vontade de republicanos e democratas
Por Vitor Matsubara | 02/11/2010
A General Motors concluiu o fechamento de 500 concessionárias nos Estados Unidos, contrariando as objeções de várias autoridades dos partidos Republicano e Democrata.
Segundo informações do site Automotive News, 22 membros do congresso norte-americano pediram a suspensão do fechamento das revendas até a conclusão de uma investigação federal que analisa supostas irregularidades neste processo.
Em resposta ao governo, a porta-voz da GM, Ryndee Carney, alegou que todos os contratos de prestação de serviço das concessionárias expiraram no dia 31 de outubro. As revendas que continuarem a parceria com a GM assinaram um novo acordo, com validade pelos próximos cinco anos.
Ainda de acordo com a empresa, uma eventual suspensão no processo de fechamento “apenas desviaria a atenção coletiva de nossos esforços em um momento crítico e ignoraria a independência das decisões e acordos individuais firmados entre a General Motors e suas concessionárias”. O fechamento foi determinado pela montadora em 2009, quando a empresa ainda se via ameaçada pelo risco de falência.
O republicano Steven La Tourette, um dos líderes da ação defendida pelos políticos, afirmou que “não há lógica ou necessidade de encerrar as atividades destas concessionárias durante uma investigação”.
Ele argumenta que as revendas podem encontrar sérias dificuldades em retomar suas atividades caso seja concluído que as concessionárias foram vítimas de eventuais regularidades por parte das montadoras ou até da força-tarefa montada pelo governo de Barack Obama para salvar a indústria automotiva norte-americana em meio à crise de 2009.

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